Iniciada em 1932, a pavimentação da BR-156 é a obra mais antiga do Brasil, um verdadeiro retrato do descaso e da ineficiência do poder público diante das demandas estruturais. De 1932 até 1945, apenas 9 quilômetros de estrada foram construídos. Nenhum dos governadores que comandaram o Amapá desde o regime militar até a criação do Estado estiveram à altura da obra, que se arrasta diante dos olhos públicos como um símbolo da má gestão e falta de vontade com a coisa pública.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve no Amapá esta semana assinando duas ordens de serviço autorizando a pavimentação de aproximadamente 116 quilômetros da estrada. Mais uma promessa que enche de esperança o povo amapaense.
Dessa vez, a pavimentação da Rodovia BR-156 está sendo resultado de um trabalho em conjunto de articulação liderado pelo governador Clécio Luís, em parceria com a bancada federal o estadual. A obra potencializa a capacidade de desenvolvimento econômico para a região no extremo Norte do Brasil.
“O problema é antigo e, com o dinheiro colocado da gestão do presidente Lula, com articulação nossa e da bancada federal e estadual, ou seja, com o bom ambiente político e as soluções técnicas, vamos ver essa obra concluída. É um sonho, mas também uma necessidade, para melhorar e dar segurança ao transporte de cargas, de passageiros, turistas, pacientes. É um benefício que esperamos há muito tempo e que agora vai sair. Além disso, já no próximo verão, teremos todos os trechos em obras para a conclusão definitiva da BR-156”, comentou o governador.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, assinou em Oiapoque as ordens de serviço que autorizam a pavimentação de dois trechos da rodovia, que juntas atendem 116 quilômetros. As assinaturas ocorreram no canteiro de obras localizado na comunidade Vila Velha do Cassiporé.
Serão investidos cerca de R$ 600 milhões por meio do Novo PAC. As obras do lote 1, que conectam a capital Macapá a Laranjal do Jari, no Sul do estado, totalizam 60,1 quilômetros. A outra ordem de serviço se refere às obras do lote 3, entre Calçoene e Oiapoque, com extensão de 56,04 quilômetros, que será a primeira a começar.
“A união da nossa bancada, sonhando com esta obra e se dedicando para que ela aconteça, junto ao empenho do governo federal, vai gerar mais desenvolvimento para o Amapá. É uma obra prioritária para o estado brasileiro, para solucionar uma demanda histórica do nosso estado”, afirmou o senador Davi Alcolumbre.
A obra, que é fundamental para a circulação das pessoas e escoamento de produção agrícola, é mais uma meta do Plano de Governo da gestão, que buscou junto ao Governo Federal a finalização do asfalto, uma demanda histórica da população amapaense.
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